Gildinho, conhecido como "o taura da moda antiga", foi internado em novembro no Hospital Mãe de Deus, em Porto Alegre, após apresentar sangramentos e dores ósseas. Durante a internação, os médicos diagnosticaram também um tumor na próstata.
Ao longo de sua carreira, Gildinho liderou Os Monarcas por mais de 50 anos. O grupo, fundado em 1972, tornou-se um dos maiores ícones da música gaúcha, com 50 discos gravados e inúmeras premiações. Entre os reconhecimentos, o grupo recebeu dez discos de ouro, o extinto Prêmio Sharp, quatro Prêmios Açorianos, o Troféu Guri e a Medalha do Mérito Farroupilha.
Mesmo em meio às adversidades da doença, Gildinho nunca deixou de se conectar com a música. Sua filha, Sandra Márcia Borges Corrêa, relembrou momentos marcantes:
"Ele já não conseguia se expressar, mas fazia um esforço para cantar o tempo todo. Movimentava as mãos como se estivesse tocando a gaita. Foi um guerreiro, enfrentou tudo com bravura."
O velório será realizado neste domingo, 12 de janeiro, no CTG Sentinela da Querência, em Erechim. Amigos, familiares e fãs prestarão suas últimas homenagens ao ícone da música gaúcha.
Gildinho deixa um legado que será lembrado por gerações. Seu talento, humildade e dedicação à cultura regional marcaram a história do Rio Grande do Sul. Como disseram seus admiradores:
"Perdemos uma referência, mas seu legado é eterno."
Gildinho viverá para sempre na memória e nos corações dos gaúchos, embalado pelos acordes da gaita que ele tanto amava.
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