Gaeco e Procuradoria Regional Eleitoral deflagram operação contra crimes eleitorais. Além do deputado e Fernando Carli, estão na lista dois vereadores, assessores e coordenadores de campanha
Foi deflagrada nesta terça-feira, 1º de dezembro, pelo Gaeco de Guarapuava e pela Procuradoria Regional Eleitoral de Curitiba, a Operação Capistrum (cabresto, em latim), que investiga uma suposta organização criminosa pela prática de crimes eleitorais.
A operação é realizada em Guarapuava e em Curitiba, onde estão sendo cumpridos 72 mandados de condução coercitiva, expedidos pelo Tribunal Regional Eleitoral do Paraná. As oitivas ocorrem na sede do Gaeco de Guarapuava e na Procuradoria Regional Eleitoral, em Curitiba. Também participam da operação sete promotores eleitorais do MP-PR.
As investigações apontam a existência de uma organização criminosa formada por um deputado estadual da região de Guarapuava, seu pai e dois vereadores do Município, além de outras sete pessoas. O grupo teria praticado diversos crimes eleitorais em benefício da candidatura do deputado nas eleições de 2014.
De acordo com o Gaeco e com a Procuradoria Regional Eleitoral, a organização criminosa atuou dividida em dois grupos, localizados em Guarapuava e no distrito de Entre Rios (25 quilômetros do centro da cidade). As investigações apontam que, durante o período eleitoral, houve a distribuição de vários benefícios a cidadãos para conseguir votos para o deputado. Já no dia das eleições estaduais de 2014, a suspeita é de que os coordenadores dos dois grupos reuniram motoristas e cabos eleitorais para praticar delitos de boca de urna e transporte de eleitores.
Há indicações de que o grupo continua a atuar mesmo após as eleições, concedendo benefícios (muitos deles ilegais) a moradores de Guarapuava e região, com o intuito de “manter cativo o eleitorado”.
Postado por:Fatos do Iguaçu.
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