Terezinha era servidora no Colégio Estadual Santo Antônio. Ela estava indo trabalhar pela manhã quando foi atacada. Participaram da manifestação, professores servidores e dirigentes da APP-Sindicato de Pinhão e Guarapuava, além de representantes do Sindicato dos Servidores Municipais de Guarapuava (Sisppmug), entre outros sindicatos e entidades.
Os manifestantes protestaram contra a exclusão do debate de gênero dos planos municipais e estadual de educação.
Na noite dessa quinta-feira (23) outro bárbaro crime semelhante em Pranchita, região Sudoeste do Paraná. A professora Eliani Ivete Lampert também foi morta a facadas pelo marido, que se suicidou em seguida. O casal deixa dois filhos gêmeos de 12 anos.
A APP-Sindicato publicou uma nota em seu site lembrando que os casos aconteceram um mês após os professores e servidores da educação enfrentarem uma intensa discussão sobre questões de gênero. O debate sobre a aprovação dos Planos Estaduais e Municipais de Educação previa a inclusão de temáticas como combate ao machismo, racismo e homofobia no cotidiano. Porém, deputados e vereadores ligados a igrejas evangélicas conseguiram retirar o debate de gênero dos planos de educação.
“Nós precisamos ensinar às nossas crianças o respeito e que as pessoas devem ser respeitadas como são. A educação tem papel fundamental neste debate, pois ela desconstrói essa cultura machista”, defende a secretária de Gênero, Relações Étnico-Raciais e Direitos LGBT da APP-Sindicato, professora Elizamara Goulart Araújo.
Com informações da APP-Sindicato.
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